sábado, abril 12, 2008

De más atitiudes.

Não é fácil justificar (verdadeiramente, para quem admite o contrário) as más atitudes em relação às outras pessoas. Não se pode dar como argumento válido para desculpas o fato de que A agiu malvadamente para com B porque B, anteriormente, agira malvadamente para com A. O momento t1, não implica no momento t2; e quem afirma o contrário comete desastroso engano. Pode-se dizer que um dadmo momento t1 estava-se com a autoridade psicológica alterada (por fatores quaisquer), todavia mesmo que isso seja verdaderio não é pressuposto para má atos justificáveis. Não há justificativa alguma coerente para qualquer gesto ruim com outro alguém. O que hé é uma seqüência de atos ruins próprios que desencaderiam numa segunda seqüência de atos ruins expandidos exteriormente, esses os quais afetam pessoas em potencial de intimidade e aproximação.
Quem saiba melhor expôr, que o faça.

sexta-feira, abril 11, 2008

Das pessoas e suas atitudes individuais em sociedade

Morar numa megalópolo -a saber: "Porto Triste"- faz-me ver pequenos detalhes cotidianos -do andar de ônibus monótono ao ir no mercado escolher as frutas em promoção- como célebres atos de uma peça gregoriana, tamanho são os meus espantos e agruras fronte as cenas pitorescas com as quais me deparo.
Talvez seja apaenas uma consequência da falta de outras coisas antes abundantes -conversas interessantes, afagos inconscientes, apoio quase permanente- essa "capacidade" de observadora emotiva e deslumbrada; Bem, mas o fato é que vejo tão pouco do que quer ver (sim, minha visão se torna turva perante tantos prédios, sujeira e praticidade...) que faço-me emocionada com gestinhos e atos superficialmente tão pequenos.
Certo dia, não importa qual, em momento rotineiro da espera de um ônibus deparei-me com uma cena que, confesso, deixou-me melancolicamente alegre, ao ponto de segurar algumas lágrimas indesejadas: dois velhinhos, assim: velhinhos, passeavam calmamente, um aceitando o andar vago e cambaleante do outro, de mãos dadas. Sim, de mãos dadas! Ah!, a bonita idéia de envelhecer junto com quem é especial, com um cuidado mútuo e uma admiração crescente....
Outro fato que me fez sair da monotonia sentimental foi, desta vez, dentro de um ônibus e na mesma semana. Vi uma garotinha, assim: garotinha de uns nove anos lendo. Esprimida no banco por um senhor executivo com sua roupra preta e apertada, lendo! Ela li seu livro sem desviar os olhos e sorria, sorria lendo um livro do Pedro Bandeira...
Ah, saudade da época dos Karas, saudade da pequenez boniteza dos gestos indefinidos, saudade da minha pequenez frente o mundo, da minha alegre inocência dos tempos em que quase tudo era-me coletivo e eu não percebia. Eu não percebia...

"Seja agora o seu é. O futuro não te reservará máquinas do tempo."