terça-feira, março 24, 2009

Desemprego que me assola.

Estou na onda de procurar emprego. Sim, na onda porque parece que todo mundo que eu conheço anda a fazer isso também. Ou é o início da maturidade realmente existente ou é a crise dos EUA que vem afetando os lares jovens brasileiros. Mas fico com a primeira opção. O fato mais triste é que já presenciei umas cinco entrevistas e parece que sempre (sempre!) chego atrasada. Ou contrataram na semana anterior ou é para o turno da noite (o qual eu não posso) ou é para produzir sabonetes e shampoos. Juro que esperava mais para o início de um vínculo empregativo. Enfim, aceito sugestões de ganhar dinheiro sem sair de casa.

sábado, março 07, 2009

A matemática que não quero

Fato triste, mas atual, é que passei a abominar os matemáticos. Principalmente aqueles que freqüentam faculdades e fazem pesquisas. Nada pessoal, certamente. Justifico essa vontade de distância desse tipo de acadêmico com o argumento seguinte: a maioria crê que com suas contas vai mudar o mundo. Ok, minhas belezinhas ambulantes, pode parecer certo preconceito meu ou apenas uma impressão imposta pelos que já conheci, mas não deixo de achá-los (quase) todos terríveis. Passam horas trancados numa sala em frente a uma lousa rabiscando números para no final dizer: OH, veja só, provei o teorema de sei lá quem. Não nego que acho belíssima qualquer dedução lógica, com todo seu encanto e raciocínio; o problema está na questão: algo prático, que faz parte da nossa vida cotidiana, mudará com isso? Pois é, acredito fortemente que não. Alguém pode replicar que sem os cálculos e as contas muitas coisas (em vários campos) não seriam possíveis hoje. Sou de total acordo, não te engane. Todavia, infelizmente, não consigo deixar de pensar que a vida é muito mais que as palavras (e os números) de qualquer teoria.