Os homens, num ato sexual, querem logo penetrar, porque com isso, vão atingir o ápice -que é o orgasmo- com maior rapidez. Já as mulheres, pobres coitadas, não atigem o clímax somente (aliás, quase nunca é assim) com a penetração tão só e pura. É necessário todo um gingado e uma malemolência, uma preparação imensa e aquilo que todo mundo adepto do mundo carnal sabe muito bem. As mulheres também, nas primeiras relações sexuais, sentem dor sim. Isso é concreto. Algumas em maior demasia, outras em menor. Todavia, todas sente. O caso é que pode-se fazer uma ligação disso com o fato do sexo feminino ser, ainda e na sua maioria, tão desejoso por um parceiro fixo. Afinal (vejamos só) com um mesmo parceiro adquire-se consistência e maturidade sexual, a transa mantém-se estável e inicialmente, num caso onde a fêmea não possui experiência, o hábito e prática regular fazem com que ato pareça (e seja) menos doloroso e mais prazeroso. Ou seja: talvez seja esse (o querer uma consistência e uma prática inicial mais cotidiana e constante) que façam a mulher, diferente do homem, buscar um parceiro fixo.
Isso fez sentido às quatro da manhã de um sábado. Agora às dez horas já não faz mais
tanto.
sábado, setembro 12, 2009
quinta-feira, setembro 10, 2009
Além do que se vê.
Muita gente acha feio ou mesmo indecente -que está na moda usar essa palavra- falar a respeito do que se sente por aí. E não no sentido de expor a vida pessoal, porque isso realmente não é uma atitude lá muito interessante, afinal ninguém gosta de ter suas intimidades direcionadas a um público sempre ávido por novidades (que se calientes e "moralmente incorretas": melhor). Mas sim em comentários sentimentais relacionados a si mesmo, focados na sua própria vida, no que se ser e no que se busca. Difícil definir com clareza o que desejo aqui expor sem exemplificar, todavia exemplificar é um método raso demais, usado por quem não tem clareza suficiente (o meu caso, obviamente). Então aí vai: "sinto falta de um abraço". Eis um exemplo de algo que para alguns é tomado como parte de exposição excessiva, enquanto para mim é apenas uma outra maneira de manter a coerência da minha vida, daquilo que sinto e é absolutamente normal de se sentir. Não vejo mal algum em comentar, analisar, ironizar e muitas vezes sentimentalizar aquilo que sinto em meios públicos. Erro seria tomar isso -e apenas isso- como a parte real dos fatos, sem lembrar que por trás da tela do computador há muito mais vida e graça do que se imagina.
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