Todas as pessoas são egoístas. Em algumas o sentimento (será que é um sentimento? sempre fico em dúvida de como devo classificar as coisas [e devo?]) parece um pouco menos visível e outras até lutam para acabar com ele (como se fosse possível, oh Rei dos Justo!). Mas ele existe e se manifesta em qualquer hora; seja na divisão da última fatia de pizza, seja no pedaço da corda que salva do precipício. Eu enxoto, poiso, esmago, escondo, almadiçoo, mas sinto (e ele se manifesta agora: Saia deste blog! Ele é meu e só quem tem o direito de se lambuzar com essas palavras sujas [mais tolas do que sujas, na verdade] sou eu!).
Outra coisa que é bem interessante e pode render algumas linhas (as quais surgirão daqui em diante) é, também, o fato de que é o amor (ah, detalhe: eu uso amor vagamente! Dê o nome que quiser para esse gostar/adorar [que prefiro nem nome dar, realmente]) um dos sentimentos mais presentes. Engraçado que por mais que se mantenha reservado e tente se fingir que ele não existe, e que se disfarce e omita e negue, nada deixa de ter alguma relação com ele. Eu sei de sujeitinhos (e falo contigo, oh Rei dos Justos!) que o embrulham dentro de um saco de farinha (que faz o pão!) por algum tempo bem, muito bem!, longo(auto-análise, conhece?) como certa forma de proteção ou, melhor, receio. Não que isso seja "discutível", claro.
Será que não há algo central que origina todas as outras coisas e qe faça dela tudo originar (não, irmão, eu não falo do seu deusinho onipresente)? Quem sabe uma energia muito grande que controla tudo (não porque ela assim deseja. Na verdade nem consciente ela é;) e faz o mundo girar? É, eu sei que a "Grande Explosão" já foi imaginada. Apenas finjamos algumas coisas (como a inexistência do egoísmo e a revelação daquilo que as massas chamam de amor) e pensemos n'outras (diferentes das fingidas). Vamos lá! Façamos aquilo de quê somos capazes -que é viver sem ter qualquer outra escolha (e cuidando dos dentes com copos de leite cheios de cálcio!).
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