segunda-feira, julho 21, 2008

Sonho de mochila

Eu fico a pensar se todos os jovens (é, eu me considero jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda!) têm o "sonho" de -sem muito lero-lero- sair por aí com uma mochila nas costas sem um destino muito definido. Objetivo: aventurar-se. Talvez pela América do Sul, talvez em outro continente, talvez até no seu próprio estado. Mas assim: de carona em carona, com o mínimo de dinheiro no bolso (ora, nada incomum na vida dos jovens), e preocupando-se apenas com o lugar para dormir à noite (que pode ser uma casa de família, um banco seguro, uma cabana velha, uma pousada baratérrima). E eu, que não sou menos clichê, também tenho esse desejo. Meio utópico, confesso -e alimentado por filmes, como Diários de Motocicleta, livros, como On The Road do Jack Kerouc, e companheiros de amizade-, mas quem utopias (como ser a maior bailarina de todos os tempos, morrer velhinha ao lado de outro velhinho especial, ser reconhecida e a mais inteligente de todas entre todos) nunca teve? São elas que alimentam nossa criatividade. Pois, se viajar como um Che pela américa não der, que viajemos então pelo pensamento.

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