sábado, março 07, 2009

A matemática que não quero

Fato triste, mas atual, é que passei a abominar os matemáticos. Principalmente aqueles que freqüentam faculdades e fazem pesquisas. Nada pessoal, certamente. Justifico essa vontade de distância desse tipo de acadêmico com o argumento seguinte: a maioria crê que com suas contas vai mudar o mundo. Ok, minhas belezinhas ambulantes, pode parecer certo preconceito meu ou apenas uma impressão imposta pelos que já conheci, mas não deixo de achá-los (quase) todos terríveis. Passam horas trancados numa sala em frente a uma lousa rabiscando números para no final dizer: OH, veja só, provei o teorema de sei lá quem. Não nego que acho belíssima qualquer dedução lógica, com todo seu encanto e raciocínio; o problema está na questão: algo prático, que faz parte da nossa vida cotidiana, mudará com isso? Pois é, acredito fortemente que não. Alguém pode replicar que sem os cálculos e as contas muitas coisas (em vários campos) não seriam possíveis hoje. Sou de total acordo, não te engane. Todavia, infelizmente, não consigo deixar de pensar que a vida é muito mais que as palavras (e os números) de qualquer teoria.

Um comentário:

Fischer disse...

Você já respondeu a muitos possíveis comentários.
Se quiser saber meu ponto de vista sobre isso, que é (e está!) mutante, experimente http://ovetornormal.blogspot.com