sábado, outubro 14, 2006

De encontros solitários
se faz a vida.
E cada encontro é uma etapa,
e cada etapa traz algo novo.
Porém nem tudo que é novo
já não foi antigo.
De antiguidades se faz o mundo.

OBS: Se desejar ignore este post. Mas se for analisá-lo analise bem,
pois nem tudo é simples como parece ser.

Um comentário:

Fischer disse...

De ambigüidades se faz o mundo, por que não?
Até que fica bonito...

Comentário, esse ou este:

Pode-se imaginar também o tempo como mais uma dimensão especial. Nesse caso, quando tu diz de olhar o passado e tal e coisa, pode-se pensar também em uma tentativa de fuga do atual, do presente, que seria o lugar em que estaríamos. Além da fuga, seria a volta, porque uma coisa é fugir de casa, outra é voltar à casa da mãe, fazendo uma analogia razoável.
E, já meio desviando o assunto, mas tudo bem, digamos que voltar à casa da mãe é, a princípio, menos corajoso, menos valorizado do que fugir de casa. Mas como qualquer decisão é tomada de forma a tentar os melhores lucros (claro, eles não são lineares, e a escolha não é "racional" [num certo sentido matemático, de ser transitiva e completa]), então qualquer ato seria covarde. Mais ainda: qualquer coisa que façamos, estamos fazendo um ato de covardia, porque estamos tentando a opção que apresenta o melhor benefício/custo, em vez de sermos corajosos e tentarmos enfrentar o mais difícil.
Tendo isso como base, acho que seria melhor mudar a definição de covarde, ou simplesmente dizer que essa palavra não existe!