terça-feira, janeiro 23, 2007
A carta (a culpa, a despedida, e a liberdade).
Ver você assim, tão solto, me faz pensar que a vida é fácil, é simples. Me faz pensar que viver é mágico. Não há o que dizer, ou como justificar. Tudo aconteceu tão rápido, e você me fez sonhar. Olhando o sol lá fora eu poderia correr pelos campos e brincar de girar. Assim, rápido, rápido... flutuando de encontro ao horizonte. Não me culpe pelas coisas que aconteceram, eu não tive como fugir, não pude me esconder. E o que antes era pura magia se tornou confusão. Está difícil ver com clareza. Tudo parece tão escuro. Peço que não crave meu nome no papel. O meu rosto cada vez mais se dilacera em vermelho. As lágrimas caem tão pesadas, continuamente. Caem, caem... A culpa se tornou tão sólida e eu posso não suportar.
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