segunda-feira, janeiro 22, 2007

Sincronia

Quando o vermelho cobrir todo o meu rosto
me afogando em cores pretas
quero ver o azul do céu e brancura impecável das núvens
se dilacerando em um arco-irís de sensações.

E não peça onde me escondi
correndo entre nódulos verdes
buscando o além tão sombrio
porque o cinza da fumaça não me deixa ver ao longe.

Se alguém não cruzar o morro
ou se aquele avião cor de terra não riscar o manto
curve-se impotente
porque a cor singela da morte venceu.

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