quinta-feira, janeiro 31, 2008

Cotas, ainda;

É triste (e isso no mesmo sentido que se dá quando se "sente pena" de alguém por um gesto estúpido em demasia cometido pela pessoa)a "revolta" das pessoas que não conseguiram uma vaga na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Na segunda-feira (isso se não cometo nenhum erro de memória) um grupo de pessoas indignadas com a perda da entrada na Federal fez um "protesto" em frente à reitoria da Universidade, exigindo "justiça" e recuperação dos males causados pelas vagas para cotistas (A saber: Cotas para alunos de escola pública e negros de escola pública [Veja aqui um resquício do preconceito...]). Estudantes estão processando a Instituição, li no jornal. Achei, muito mais que imoral, uma atitude pretenciosa e desnecessária. Ora, quem fez a inscrição do vestibular bem sabia das chances de ser aprovado(e nem observemos o quesito "quanto se estuda")no mesmo. Se tinha consciência disso e mesmo assim se inscreveu é porque acabou por aceitar o estabelecido(a contragosto ou não). Ou seja: não tem moral nenhuma de querer reclamar depois. Se havia um momento para reivindicar pelos "direitos" e discutir sobre a coerência do sistema cotista era antes do vestibular, e não depois que ele ocorreu. Hipocrisia, se chama. Só não sei se da UFRGS que implantou as cotas, dos vestibulandos reprovados que agora processam a Instituição ou se dos cotistas que aceitaram o sistema de bom grado. De todos, talvez.

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