domingo, maio 25, 2008
sobre conviver.
Talvez o ato de conviver com outro(s) alguém(/ns) seja o método mais fácil e efetivo para uma desilusão pessoal. É convivendo que descobre-se os seus erros -que geralmente tu considera mínimos- e os erros do outro(s)- que tu consideras imensos(ou o contrário, também...). Morar com alguém que se gosta (seja lá no sentido que for) pode não ser um acerto. E isso pelo fato de que não é tão simples e encantador assim fazer as coisas práticas (como discutir que marca de margarina comprar e estender as roupas no varal) juntos, acredite. Creio que as únicas pessoas (e agora algo bem pessoal [ou não...]) capazes de conviverem comigo d'uma forma bem pacífica e harmoniosa são meus pais e irmão, a família; e provavelmente porque eles me conhecem melhor do que imagino, sabem das minhas manias irritantes, dos meus defeitos complicados de mudar (e eu tento, heim!), das coisas que não gosto tanto. E há certa cumplicidade, tanto que toleramos errinhos uns dos outros sem esbravejar. Já quando se resolve conviver com alguém nem tão íntimo (nesses detalhes domésticos), descobre-se (eu descubro, ao menos...) defeitos (que na maioria das vezes nem defeitos são) em grande proporção. Conviver é muito arriscado; Conviver faz forte a possibilidade do desencanto, da mágica perdida. Eu delicadamente aconselharia: Conviva com a família. As outras pessoas especiais? Visite (ou marque encontros em cemitérios, igrejas, escolas vazias e escadas longíqüas....).
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