sábado, setembro 15, 2007

sobre o que não se sabe

Não se sabe o que é viver, muito menos para que se vive, e muito menos ainda porque somos obrigados a isso. Não que se deva querer, obrigatoriamente, saber qualquer uma dessas três coisas. Elas, realmente, podem não ser importantes. Adiantando, de início mal iniciado, que não sei definir o que é a tal da "importância". Criar definições é fácil, muito difícil é prová-las de algum modo (e quem disse que precisam ser provadas?). Eu mesma já criei teorias sem o mínimo grau de convencimento que acabaram por convencer (o que comprova que não existe grau de coisa alguma. E explodir com uma frase dessas pode ser bem arriscado. Mas, tu, que és o verme-homem que lê essas palavras tiradas de uma cabeça descrente em muito, arrebate a afirmação, se assim desejar. Inicie uma discussão acirrada sobre uma garota que finge algumas coisas, como por exemplo: ter o total domínio desse texto e do que dele sai.). Interessante (ou nem tanto, ou nada) seria definir (de uma forma correta, se é que isso é possível) o que é a "realidade". E não creio nem um pouco (sou descrente em muito, te lembras?) em frases do tipo "a realidade é tudo que se pode ver". Bobagem coisas essas todas. Como sabes, é fácil falar (e por isso falo). Mas, será que definir qualquer coisa é válido? E lá volto eu para as perguntas (um texto feito delas, esse.). Cada vez mais acredito que respostas não existem.

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